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Confederação israelita diz que fala de Lula é "equivocada", "perigosa" e estimula "radicalização" do conflito

A CONIB (Confederação Israelita do Brasil) criticou a fala do presidente Lula sobre a guerra no Oriente Médio.


Foto: Reprodução internet

A CONIB (Confederação Israelita do Brasil) criticou a fala do presidente Lula sobre a guerra no Oriente Médio. Na segunda-feira, 13, após receber, em Brasília, o grupo de brasileiros que estavam na Faixa de Gaza, o chefe de Estado acusou Israel de praticar “terrorismo”. Em nota, a Conib rebateu o posicionamento do petista e disse se tratar de uma fala equivocada e perigosa. “Falas como essa do presidente da República são também perigosas. Estimulam entre seus muitos seguidores uma visão distorcida e radicalizada do conflito, no momento em que os próprios órgãos de segurança do governo brasileiro atuam com competência para prender rede terrorista que planejava atentados contra judeus no Brasil.”, escreveram. Citando a comparação que Lula fez das ações do Hamas às de Israel, a Conib falou que “desde o começo dessa trágica guerra Israel vem fazendo esforços visíveis e comprovados para poupar civis palestinos, pedindo que eles se desloquem para áreas mais seguras, criando corredores humanitários, avisando a população da iminência de ataques”, continua o comunicado.

Por outro lado, a Conib diz que o Hamas se esconde “cínica e covardemente” atrás das mulheres e crianças em Gaza, e que a morte de civis palestinos e uma arma importante da estratégia do Hamas e que eles mesmo já reconheceram essa prática. “A comunidade judaica brasileira espera equilíbrio das nossas autoridades e uma atuação serena que não importe ao Brasil o terrível conflito no Oriente Médio”. O posicionamento de Lula na segunda, foi a primeira vez que ele fez essa comparação. Anteriormente, ele e seu assessor especial, Celso Amorim, utilizaram a palavra "genocídio" para descrever a ação militar de Israel. As declarações de Lula coincidem com críticas mais contundentes dos governos da França e dos Estados Unidos, que também expressaram preocupação com o alto número de mortes em Gaza. Também ocorrem após atritos do governo com o embaixador israelense, que recebeu o ex-presidente Jair Bolsonaro em uma reunião em Brasília.

 

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