Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

Cigarro eletrônico

Anvisa discute revisão da proibição ao cigarro eletrônico nesta sexta-feira

Indústria do tabaco faz pressão para regulamentar os chamados "vapes", proibidos desde 2009 no Brasil, mas entidades médicas são fortemente contra a liberação pelos riscos à saúde relacionados ao uso destes equipamentos


Foto: Reprodução internet

A diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai discutir, nesta sexta-feira, 1°, a abertura de uma proposta de consulta pública para revisão da proibição de cigarros eletrônicos. A decisão de revisão da regra é da própria agência, que iniciou esse processo em 2019.

A portaria que proíbe os dispositivos não obrigava uma revisão, mas a agência argumenta que houve a necessidade de revisar os impactos da regra e considerar os novos dados sobre os cigarros eletrônicos. Mesmo com a comercialização, importação e propaganda dos chamados "vapes" serem proibidas desde 2009, eles são comercializados de maneira contrabandeada em diversos tipos de estabelecimentos no país.

A estimativa é de que mais de dois milhões de brasileiros sejam consumidores regulares de cigarros eletrônicos. Em paralelo à consulta pública, começou a tramitar no Senado Federal um Projeto de Lei de autoria da senadora Soraya Thronicke (Podemos) que, se aprovado, autorizará a venda dos cigarros eletrônicos no país.

Existe uma forte pressão da indústria do tabaco para regulamentar a comercialização no Brasil, sob o argumento de que permitir a venda facilitaria o controle destes dispositivos. No entanto, entidades como o Conselho Federal de Medicina, o Instituto Nacional do Câncer, a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, a Sociedade Brasileira de Pediatria e a Associação Médica Brasileira são fortemente contra a liberação dos cigarros eletrônicos justamente pelos riscos à saúde relacionados ao uso destes equipamentos. Estes órgãos também argumentam que a liberação seria um retrocesso no combate ao fumo e que não há base científica para provar que os "vapes" seriam menos prejudiciais do que o cigarro convencional.

*Com informações do repórter David de Tarso

Jovem Pan

Sem Categoria Anvisa Associação Médica Brasileira (AMB) Cigarro Eletrônico Conselho Federal De Medicina Instituto Nacional Do Câncer Liberação Proibição Regulamentação Senado Federal Sociedade Brasileira De Pediatria

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!