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França minimiza invasão de percevejos e pede para população ter calma

Diante da repercussão de que está sob invasão de percevejos, a França, sede das Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2024 e Copa do Mundo De Rugby, pediu calma para a população em relação à infestação da praga.

Por Central TO em 05/10/2023 às 16:10:46
Foto: Reprodução internet

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Diante da repercussão de que está sob invasão de percevejos, a França, sede das Olimpíadas e Paraolimpíadas de 2024 e Copa do Mundo De Rugby, pediu calma para a população em relação à infestação da praga. O país está a menos de 300 dias de um dos eventos esportivos mais importantes do mundo e prestes a receber milhões de turistas. Nos últimos dias, os moradores têm relatado que tem visto os percevejos em trens, metrô, escolas e cinemas. "O Estado precisa urgentemente de implementar um plano de ação contra este flagelo, enquanto a França se prepara para acolher os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos em 2024", disse o vice-prefeito da capital, Emmanuel Gregoire, numa carta à primeira-ministra Elisabeth Borne esta semana.

A repercussão do caso virou até tema de piada nos talk shows noturno da televisão americana. Em entrevista aos repórteres na quarta-feira, 4, o ministro dos Transportes, Clement Beaune, disse que não há ressurgimento de percevejos. “Não há aumento de casos, não há psicose, não há necessidade de ansiedade”, declarou, ressaltando que cada caso relatado é levado a sério e recebe uma resposta e verificação. Segundo ele, nenhum dos casos relatados nos últimos dias no metrô de Paris o nos comboios intermunicipais foi comprovado. Questionado sobre os 37 avistamentos que foram relatados a SNCF – operadora ferroviária nacional – Beaune disse que todos foram verificados e nenhum comprovado.

Num relatório publicado em julho, a agência de saúde Anses afirmou que, entre 2017 e 2022, os percevejos infestaram mais de um em cada dez lares franceses. O vice-prefeito Gregoire pediu às seguradoras que incluíssem cobertura contra percevejos nas apólices de seguro residencial, já que as pessoas de baixa renda raramente tinham meios de recorrer a empresas de controle de pragas. Aos jornalistas, Veran falou sobre o caso e declarou que “os percevejos afetam a saúde, a economia, os transportes, o turismo e requerem, portanto, uma abordagem abrangente”. Apesar de dizer não se tratar se um problema que merece atenção, duas escolas, uma em Marselha e outra em Villefranche-sur-Saone, nos arredores de Lyon, ficaram fechadas durante vários dias para sere, limpas devido à invasão de percevejos, problema que tinha desparecido da vida quotidiana dos franceses desde a década de 1950, mas que voltou a ser recorrente.

*Com informações da Reuters

 

 

 

Fonte: Jovem Pan

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