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Polícia Civil prende suspeito de matar galerista americano no Rio de Janeiro

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), prendeu o suspeito de latrocínio do galerista americano Brent Sikkema.

Por Central TO em 18/01/2024 às 13:47:28

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), prendeu o suspeito de latrocínio do galerista americano Brent Sikkema. A captura ocorreu nesta quinta-feira, 18, em um posto de gasolina localizado entre as cidades de Uberaba e Uberlândia, em Minas Gerais. O acusado foi detido com base em um mandado de prisão temporária. Durante as investigações, os agentes da DHC realizaram um minucioso trabalho de inteligência e monitoramento, o que possibilitou a identificação do autor do crime. A equipe coletou informações e analisou imagens de câmeras de segurança, o que contribuiu para a elucidação do caso.

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As apurações revelaram que o suspeito esteve em São Paulo antes de cometer o latrocínio e retornou para o estado após o assassinato. A partir dessas informações, a Polícia Civil iniciou o rastreamento do indivíduo, que culminou em sua captura no dia de hoje. A ação contou com o apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Polícia Civil de São Paulo, reforçando a integração entre as forças de segurança no combate ao crime. O suspeito será encaminhado para a Delegacia de Homicídios da Capital, onde serão tomadas as medidas cabíveis para o prosseguimento das investigações.

Relembro o caso

O galerista americano Brent Sikkema, de 75 anos, um dos nomes mais renomados da cena artística mundial, foi encontrado morto em sua casa no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, na segunda-feira, 15. O artista era proprietário da galeria de arte Sikkema Jenkins & Co., em Nova York. Segundo relatório preliminar da Polícia Civil, o corpo foi descoberto por volta das 21h15, após os bombeiros terem sido chamados pela advogada do galerista, Simone Nunes. A principal suspeita é de que o crime tenha sido um latrocínio.

Antes de sua morte, Sikkema estava preocupado com os rumos de seu divórcio, tentando na Justiça a permissão de visitar seu filho, fruto de uma barriga de aluguel com seu ex-parceiro. Segundo relatos de amigos, o ex-parceiro de Sikkema exigia uma quantia de US$ 6 milhões e uma pensão robusta para aceitar a separação. Suspeita-se que o ex-parceiro, que é cubano, tenha fugido com o filho para a ilha no Caribe, onde Sikkema também possuía uma casa.

Brent G. Sikkema fundou a famosa galeria Sikkema Jenkins & Co. em 1991, exibindo obras de artistas renomados e em ascensão, como Jeffrey Gibson, Yashua Klos, Jorge Queiroz e o brasileiro Vik Muniz. O empresário também possuía uma galeria em Boston, Massachusetts, desde 1976, e começou sua carreira como diretor de exposições em Nova York em 1971. Ele era conhecido por visitar o Brasil com frequência. Sikkema deixa seu marido e um filho.

 

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