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Operação da Polícia Civil do Tocantins cumpre onze mandados de busca e apreensão e resulta no bloqueio de R$ 4.951.478,78 que teriam sido desviados do erário

Dentre os crimes apurados, estão falsificação de documentos públicos, pagamento irregular em contrato administrativo, lavagem de dinheiro e organização criminosa

Por Patricia de Paiva em 27/04/2022 às 16:13:51

Na manhã desta quarta-feira, 27, a Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), cumpriu onze mandados de busca e apreensão em sedes de empresas e nas residências de pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa suspeita de fazer parte de um esquema de fraudes em cestas básicas. A ação integrou a Operação Phoenix, deflagrada pela Diretoria de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO).

As investigações da PC-TO apontaram um suposto esquema na compra de cestas básicas pela Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social do Estado do Tocantins (Setas) durante a pandemia de COVID-19. A PC-TO também esteve na sede do órgão para cumprimento de mandados de busca e apreensão.

Além das buscas, foram decretados pelo juízo da 3ª Vara Criminal da Comarca de Palmas, o afastamento das funções públicas de dois servidores da pasta, o sequestro de bens e ainda bloqueios bancários que chegam a R $4.951.478,78, valor estimado dos prejuízos causados ao erário. Dentre os crimes apurados, estão falsificação de documentos públicos, pagamento irregular em contrato administrativo, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

As apurações

De acordo com as investigações, as empresas alvo da operação foram contratadas pela Setas, mediante dispensa de licitação, para fornecer centenas de cestas básicas, no entanto, não tinham, em tese, capacidade operacional para a execução do contrato e não entregaram todos os produtos. Ainda assim, receberam os pagamentos.

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