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Polícia prende grupo que simulava acidentes com carros para receber indenização de seguro no DF

Seis suspeitos de integrarem um grupo que simulava acidentes de carro para obter indenização de seguro foram presos temporariamente nesta segunda-feira, 18, no Distrito Federal.

Por Central TO em 18/09/2023 às 21:06:30
Foto: Reprodução internet

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Seis suspeitos de integrarem um grupo que simulava acidentes de carro para obter indenização de seguro foram presos temporariamente nesta segunda-feira, 18, no Distrito Federal. Segundo a Polícia Civil, o grupo atuava desde 2015. Neste período, foram 12 acidentes simulados e 25 veículos destruídos. As investigações apontam que o grupo recebeu um montante de R$ 2 milhões das seguradoras. De acordo com a corporação, os acidentes foram forjados nas cidades de Brazlândia, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Vicente Pires e Brasília e envolveram veículos das marcas Porsche, BMW, Audi, Volvo e Mercedes. O esquema funcionava da seguinte maneira, segundo a polícia: os suspeitos adquiriam veículos importados de certo tempo de uso e de difícil comercialização, alguns avariados. Os automóveis eram consertados e os investigados contratavam seguros, com valor de indenização correspondente a 100% da tabela Fipe, muito superior ao valor de aquisição e conserto dos carros. Na sequência, o grupo promovia colisões propositais dos veículos, que sofriam perda total. Era feito um revezamento entre os integrantes na condição de proprietário contratante do seguro, condutor, terceiro envolvido no acidente e recebedor da indenização, às vezes via procuração. Além disso, os investigados registravam as ocorrências dos acidentes na Delegacia Eletrônica, afastando questionamentos da polícia judiciária sobre o sinistro. A ideia era não despertar suspeitas. Por fim, o grupo conseguia receber o seguro. Ainda segundo a polícia, o grupo era liderado por um empresário de Taguatinga e um ex-policial militar da PMDF (Polícia Militar do Distrito Federal), licenciado da corporação em razão da emissão de 150 cheques sem fundos. A dupla adquiria os veículos registrava ocorrências e envolviam parentes e amigos nos registros dos acidentes, contratação dos seguros e recebimento das indenizações. Nenhum investigado teve o nome revelado pela corporação.

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