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JP Ponto Final debate violência no RJ com representantes do setor

O programa JP Ponto Final, comandado por Claudio Dantas, diretor de jornalismo da Jovem Pan em Brasília, debateu neste sábado, 30, a violência no Rio de Janeiro.

Por Central TO em 31/12/2023 às 13:14:25
Foto: Reprodução internet

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O programa JP Ponto Final, comandado por Claudio Dantas, diretor de jornalismo da Jovem Pan em Brasília, debateu neste sábado, 30, a violência no Rio de Janeiro. Os convidados desta edição foram o senador, Flávio Bolsonaro (PL-RJ); o vereador do Rio de Janeiro pelo partido Novo, Pedro Duarte, que lançou a sua pré-candidatura à prefeitura da cidade; além da participação do secretário de segurança do Rio de Janeiro, delegado Victor César Dos Santos; e do contra-almirante, João Candido Marques Dias, chefe do estado maior da Operação Lais De Guia.

Em relação a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 635, ajuizada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB), enviada para o Supremo Tribunal Federal (STF), com o objetivo de acabar com a violência policial nas favelas do Rio de Janeiro, Flávio Bolsonaro disse que a ação é um divisor de águas e responsabilizou o poder judiciário por interferir nas polícias da cidade. "Hoje a polícia para fazer determinada operação, tem que comunicar o Ministério Público, falar com a Defensoria Pública, tem que ter um percentual x de policiais que tem que ter um treinamento de diversidade sexual, outro tem que ter a quantidade certa de policiais com câmeras. Só falta ter que mandar um e-mail, uma carta, um pedido para o tráfico de drogas para você entrar em uma comunidade onde eles têm o domínio", iniciou o senador. "Então, de lá para cá, o que nós vemos é o nosso policial, com razão, muito mais preocupado de virar réu, do que de enfrentar os bandidos. A mensagem que passa para a tropa, é que não vale a pena trabalhar", afirmou Flávio.

Pedro Duarte defendeu que diversos órgãos superiores colaborem com o debate da segurança pública e que a prefeitura do RJ treine e arme a guarda municipal. "A guarda municipal não consegue fazer o ordenamento urbano, garantir o mínimo de segurança, dar apoio nesses casos de furto, de roubo, das nossas praias, em todos os incidentes que nós vemos, se não tiver arma de fogo. Nós já vimos 17 pivetes em uma praia de Copacabana indo pra cima de um guarda municipal que tem que reagir com um cassetete, com um taser. Não tem como dar certo, eles ficam acuados.", disse o vereador.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), recriou a Secretaria de Segurança Pública para coordenar e integrar as ações do setor, o titular da pasta, Victor César, destacou as prioridades. "Toda essa política de segurança pública tem que ter o foco central, e, cada um, cada polícia, dentro das suas atribuições, ter o seu planejamento, mas ele sempre voltado a convergir com um único objetivo. Evitando assim, que, de repente, uma polícia tome uma direção diferente da outra, segurança pública é um sistema e ele tem que estar funcionando de forma integrada", explicou o secretário. Confira abaixo a íntegra do Programa Jovem Pan Ponto Final:

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