CPMI do 8 de Janeiro irá analisar na sessão desta quarta pedidos para ouvir Dino e outros seis depoentes

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos de 8 de janeiro, deputado federal Arthur Maia União-BA, afirmou nesta terça-feira 6, que irá colocar para apreciação do colegiado, na próxima sessão, requerimento para ouvir o ministro da Justiça, Flávio Dino.

Por Central TO em 06/06/2023 às 11:46:17

O presidente da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que apura os atos de 8 de janeiro, deputado federal Arthur Maia União-BA, afirmou nesta terça-feira 6, que irá colocar para apreciação do colegiado, na próxima sessão, requerimento para ouvir o ministro da Justiça, Flávio Dino. A oposição bate na tecla que o político do PSB sabia do iminente risco de escalada de vandalismo na Praça dos Três Poderes. Caso a solicitação seja aprovada, Dino será ouvido na condição de convidado, ou seja, não é obrigado a comparecer à reunião. Segundo o presidente da CPMI, requerimentos de convocação para ouvir outras seis pessoas também serão incluídos na análise do colegiado. “Qual foi o critério que eu utilizei para escolher essas seis pessoas? Foi utilizado a verificação daqueles que tinham mais solicitações… Portanto, eu segui um critério objetivo e, dentro dessa linha, convoquei os seis primeiros e, para além disso, coloquei na pauta todos os pedidos de informação que foram requeridos nesta CPI”, disse Arthur Maia. A próxima sessão da CPMI está marcada para esta quarta-feira 7.

O parlamentar pretende fazer uma aprovação em bloco dos requerimentos, já que vários deles tratam do mesmo objeto. Até agora, a CPMI recebeu mais de 700 solicitações apresentadas pelos integrantes do colegiado. Maia disse ainda que irá excluir de ofício todos os requerimentos que estejam em segredo de Justiça. “A relatoria, agora pela manhã, me fez uma ponderação que me pareceu bastante razoável: a de que nós não deveríamos incluir e votar requerimentos de informação que constem no processo que estão tramitando em segredo de Justiça do Supremo Tribunal Federal. Eu acho que é razoável”, afirmou.

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