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Rompimento mina da Braskem em Maceió não representa perigo para a população, diz prefeito

O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), afirmou que o colapso na mina 18 da Braskem foi localizado e não representa perigo para a população.

Por Central TO em 10/12/2023 às 23:06:45
Foto: Reprodução internet

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O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PL), afirmou que o colapso na mina 18 da Braskem foi localizado e não representa perigo para a população. Ele ressaltou que os impactos ambientais na lagoa Mundaú ainda serão avaliados. O rompimento do teto da mina ocorreu por volta das 13h15 deste domingo, após semanas de monitoramento devido a abalos sísmicos. A área afetada, no bairro do Mutange, já havia sido evacuada e não houve vítimas. Segundo JHC, o rompimento foi concentrado e local, portanto, as pessoas em outras áreas da cidade “podem ficar tranquilas”. Cerca de 20% do território da capital alagoana sofre com os efeitos do afundamento do solo causado pela mineração da Braskem, o que levou cerca de 60 mil pessoas a deixarem suas casas. Além disso, muitos animais foram abandonados.

Ainda não é possível determinar os danos causados pelo colapso da mina, pois parte dos equipamentos de monitoramento interno não está funcionando. No entanto, estudos descartam a possibilidade de reação em cadeia para outras minas na região. A mina 18, que sofreu o colapso, tem aproximadamente o tamanho de um campo de futebol e está localizada em uma área submersa na lagoa do Mundaú. O preenchimento e ocupação da mina serão analisados para entender como o fenômeno se estabiliza. A avaliação dos danos ambientais na lagoa exigirá estudos mais aprofundados. O prefeito se reuniria representantes do governo do Estado para discutir o assunto. Já o encontro com o governador Paulo Dantas (MDB) ocorrerá amanhã. Nas redes sociais, o gestor estadual afirmou que acionará imediatamente a Braskem para que a empresa assuma sua responsabilidade com o povo de Maceió e de Alagoas.

A exploração de sal-gema em Maceió começou em 1979 e foi suspensa em maio de 2019 após a divulgação de um laudo do Serviço Geológico Brasileiro que apontou danos ao solo causados pela atividade. Os primeiros relatos sobre os danos no solo surgiram em março de 2018, durante tremores de terra que afetaram cerca de 14.500 residências e estabelecimentos comerciais, causando rachaduras e desmoronamentos.

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