FarmĂĄcias habilitadas jĂĄ podem realizar exames clĂ­nicos; dengue, colesterol e hepatite estão entre testes liberados

Nova resolução entrou em vigor nesta terça-feira, 1Âș, e vale para exames que não exijam instrumentos para leitura de resultados

Por Central TO em 01/08/2023 às 13:03:11

A resolução que atualizou regras de coleta, exames e anĂĄlises para diagnosticar doenças entrou em vigor nesta terça-feira, 1Âș. Uma das principais mudanças é que, a partir de agora, as farmĂĄcias e consultórios habilitados jĂĄ poderão realizar os testes clĂ­nicos em etapa Ășnica, tendo carĂĄter de triagem. Até o momento, as farmĂĄcias só tinham autorização para efetuar testes de Covid-19 e glicemia. Com a mudança, mais de 40 exames clĂ­nicos poderão ser feitos nas farmĂĄcias, como o antĂ­geno NS1, para triagem da dengue; o VSR Molecular, para VĂ­rus Sincicial Respiratórios, além de testes como de colesterol total, intolerância alimentar e de hepatite C. O diretor-executivo da Associação Brasileira de Redes de FarmĂĄcias e Drogarias (Abrafarma), Sergio Mena Barreto, diz que a resolução coloca as farmĂĄcias como porta de entrada ao sistema de saĂșde no paĂ­s. "Realizamos 20,7 milhões de testes de Covid e identificamos que pelo menos 10% dos casos eram graves o suficiente para encaminhamento ao hospital. Além disso, capacitamos cerca de 20 mil farmacĂȘuticos para esses serviços", diz Mena. A estimativa é de que existem mais de 6 mil salas aptas para assistĂȘncia farmacĂȘutica.

A resolução criou trĂȘs grupos de atuação nos exames, sendo que o primeiro, constituĂ­do pelas farmĂĄcias e consultórios, poderão realizar exames que não exijam instrumento de leitura para resultados e que não precisem de procedimento para coleta. os demais serviços ficarão restritos aos postos de coleta (2Âș grupo) e aos laboratórios (3Âș grupo). Aém de levar os exames para além dos laboratórios, a resolução incluiu os laboratórios anatomopoatológicos e de toxicologia na normatização, o que não aconteceu na regulamentação anterior. Com isso, serĂĄ possĂ­vel avançar em legislações que exijam exames toxicológicos, por exemplo.

*Com informações da AgĂȘncia Brasil

Fonte: Jovem Pan

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